Nesse post estaremos divulgando uma pesquisa muito legal que tem por título "As tiras da Mafalda: conteúdos de Geografia na linguagem de quadrinhos", que foi realizada por um projeto da Universidade Federal de Goiás. Foi um trabalho muito primoroso em que os participantes selecionaram um conjunto grande de tirinhas em que é possível trabalhar os conteúdos da geografia. Todo o material coletado foi dividido em várias categorias, como alguns exemplos: o ambiente urbano, o campo e a cidade, a cartografia, a cidade, a climatologia e muitos outros.
A menina Mafalda, personagem contestadora e inquieta, foi idealizada por Quino (Joaquim Salvador Lavado) cartunista e humorista argentino. A Mafalda foi criada em 1964 para uma campanha publicitária, mas a sua inquietude e sapiência fez com que ganhasse vida longa e o coração dos leitores que, muitos deles, viraram seus fãs.
O uso de diversificadas linguagens no ensino de geografia é uma possibilidade didático-pedagógica que pode possibilitar ao aluno um maior envolvimento com o conteúdo. A proximidade com linguagens do seu cotidiano contribui para viabilizar a construção do conhecimento de forma mais significativa (SANTOS; COSTA; KINN, 2010). As tirinhas e as charges, geralmente, agradam os estudantes das mais diferentes idades e podem ser recurso que instiga e desafia o aluno a pensar criticamente o espaço em que vive.
Visitem o site original, tenha acesso a todo esse material que pode ser baixado gratuitamente.
Créditos da imagem inicial:
http://notaterapia.com.br/2017/08/14/40-frases-de-mafalda-que-vao-te-fazer-rir-e-refletir-sobre-a-vida/
Esticando a conversa ...
Segue abaixo uma sugestão de texto que vai abordar sobre as diferentes linguagens no ensino da geografia. O texto é um dos capítulos da Coleção Explorando o Ensino, volume 22 de Geografia.
SANTOS, Rosselvelt José; COSTA, Cláudia Lúcia da; KINN, Marli Graniel. Ensino de geografia e novas linguagens. In: BRASIL, Ministério da educação, Secretaria de Educação Básica. Geografia: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino. v. 22. Brasília, 2010. p.43 - 58.
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